O Grupo Quero Quero, lançou-se na atividade orizícola no ano de 1954, quando o Sr. Carlos Gonçalves da Silva semeou sua primeira lavoura em uma área de 80ha nos campos da Fazenda São Francisco. Naquela época, a maioria dos trabalhos eram realizados de forma manual e/ou tração animal, o que demandava muito esforço e pouca técnica. Com o passar dos anos e surgimento de mecanismos que ajudavam na lida diária da lavoura, gradativamente vinha ampliando a área plantada. No início da década de 70, os filhos retornando já formados, as lavouras com boa parte de suas atividades mecanizadas, houve a necessidade de ampliar os negócios, foi quando expandiu-se para além das fronteiras da Fazenda São Francisco. Deu-se início aí à relações sólidas de parcerias agrícolas, sendo que algumas ficaram pelo caminho e outras perduram até hoje. Mas parcerias são ampliadas contínua e oportunamente.
A empresa cultiva atualmente em torno de 4.500 ha de arroz e 2.500 ha de soja, oscilando não mais do que 10% ao ano, de acordo com os planos de lavoura. Nas suas atividades agrícolas, o grupo tem como meta atingir resultados, para isto, está constantemente na busca de aprimorar seus processos produtivos, onde a rotação das culturas de arroz e soja tem papel fundamental neste processo, aproximadamente 50% da área de arroz em rotação com a soja. O restante da área está em rotação com a pecuária.
A cultura do arroz é conduzida seguindo as diretrizes do Projeto 10 do IRGA, assim estamos sempre com a preocupação de antecipar os preparos das terras para plantar na época mais adequada. A semeadura inicia em setembro e temos como meta na empresa terminar este processo até 30 de outubro. Importante ressaltar que esta meta é, ao longo dos anos, atingida com êxito, sendo este fator um dos pilares dos resultados positivos que estamos conquistando em termos de produtividade.
As variedades mais cultivadas tem sido o IRGA 424 e Guri Inta Cl e partir da safra 2015/2016, iniciamos com a variedade IRGA 424 RI.
A cultura da soja vem sendo um grande desafio, já que as características de relevo das áreas, que são predominantemente várzeas, dificultam bastante o processo. No entanto, entendemos a importância econômica da cultura e os benefícios agronômicos da rotação, o que nos impulsiona a dar continuidade na organização das lavouras e nas nossas estruturas, a fim de obtermos uma maior estabilidade produtiva no plantio da soja.
Para atingir esta estabilidade, temos que vencer os desafios de drenagem e de irrigação. Para tal, estamos nos adaptando com um sistema de realização de sulcos, o que deverá ser ampliado ao longo dos anos. Além disso, temos investido constantemente em melhorias de drenagem e preparo de solo.
Para execução desta atividade, contamos com o engajamento de uma equipe de 200 colaboradores envolvidos em todas as etapas deste processo, desde a administração, todos os processos de implantação, condução e tratos culturais, colheita, até transporte e secagem/armazenagem.
Nossos colaboradores estão envolvidos em todo segmento de produção e são determinantes nos mesmos, por isso fazemos questão de qualificá-los. Consideramos ter uma equipe de extrema competência, o que se reflete nos resultados crescentes da empresa.
A gestão destes colaboradores é realizada com subdivisões das equipes, com líderes funcionais por atividade específica:
• Líderes funcionais de preparo de solo;
• Líderes funcionais de manutenção de colheitadeiras e caminhões;
• Líderes funcionais de manutenção de tratores;
• Líderes funcionais de drenagem;
• Lideres funcionais de irrigação;
Como reconhecimento ao trabalho de seus colaboradores, a empresa desenvolveu uma série de programas de benefícios e formas de valorização aqueles que entendem de sua importância nos processos inerentes à produção agrícola.
Recentemente a empresa conquistou o Selo Ambiental da Lavoura de arroz do Rio Grande do Sul, o que para nós serve como referência de que nossas diretrizes (missão, visão e valores) estão alinhados com a sociedade civil.